Parecia apenas mais um normal dia de neve ao lado de meu melhor amigo Derek. Já éramos assim, grudados, há muito tempo. Irmãos, colados. Era bom, era natural a convivência com ele. Quando nevava, nós dois vestíamos os casacos pesados, e corríamos no velho pomar que havia perto das nossas casas, no subúrbio de nossa cidade. Sempre dizíamos que aquela beleza era absolutamente distinta. Não havia nada mais lindo do que a neve sobre as folhas secas, a cascata de flocos congelando nossos fios de cabelo enquanto andávamos na chuva de gelo.
Neve
Adam & Érica
Estava atravessando a rua para encontrar-me com Adam. Ele sorriu ao me ver. Ele sempre sorria ao me ver. E seu sorriso, eu devo admitir que era muito bonito. Dei nele o habitual beijo no rosto e começamos a conversar.
- Já estava sentindo a sua falta, garota.
- Eu também. Acho que com você meus dias não são tão fúteis. É bom ter alguém com quem se possa ter uma conversa de qualidade.
- Seus dias são tão ruins assim? – disse ele em tom de brincadeira.
- Bem, você sabe. Garotas.
- Eu imagino. Mas você parece meio irritada. Aconteceu alguma coisa?
Por que ele tinha de ser tão perceptivo?
- É que elas ficam falando... sobre eu e você. Falando bobagens. Isso me irrita. – nesse momento eu o olhei. Ele estava sorrindo, visivelmente divertindo-se com alguma coisa. Curtindo alguma piadinha particular. Bem, a pior coisa que ele podia ter feito era algo assim. Eu era a pessoa mais curiosa do planeta. Também sorri, e perguntei:
- O que foi?
- Nada, quer dizer... ah, esqueça. Eu só me lembrei de algo engraçado. Só isso.
- Ok.
Do outro lado da rua, de repente passava Carly, e assim que a vimos, ela nos mandou um olhar que me deu ânsia de vômito. Qual era o problema dessa garota? Adam também percebeu, e pude ver que ele ficou ligeiramente desconfortável. Eu também era perceptiva, e agora tinha uma pergunta para fazer á ele:
- Adam, a algumas semanas atrás, você estava bem magoado. Você chorava por causa dela, eu sei disso, eu estava presente, entre aspas. De onde surgiu essa raiva toda?
Ele respondeu normalmente, o rosto revelando nada mais do que uma leve indignação.
- Sabe, Érica, a raiva principal é por mim mesmo. Hoje eu vejo que perdi bastante tempo da minha vida naquela época em que estive ferido por causa dela. Só depois é que eu fiquei sabendo que, enquanto eu sentia a falta dela, ela estava me odiando e... fervendo por aí. Não consegui mais simpatizar com ela depois disso.
O silêncio que se seguiu não foi agourento, tampouco desconfortável. Apesar do assunto o qual tínhamos tratado, a atmosfera entre nós dois era tranquila. Com um sinal de mãos, pedi que me acompanhasse no caminho. Por toda a tragetória ele esteve ao meu lado. Ambos andávamos em silêncio, apenas desfrutando da companhia um do outro. Por mais que fosse estranho admitir, eu e Adam combinávamos perfeitamente. Não só na aparência, mas como pessoa. Nós nos dávamos muito bem como melhores amigos, como confidentes, etc. Estávamos quase chegando ao meu destino. De onde estávamos, eu podia ver o telhado vermelho da minha casa, insinuando-se por entre as folhas das árvores, e acima do das outras casas. Quando já estávamos na minha rua, nos despedimos. Antes de afastar-se, ele fez uma observação:
- Mas sabe, Érica... – ele fez uma pausa um tanto teatral,e entendi que esta era a minha deixa para fazer a pergunta-chave.
- O quê?
- Ainda há um lado bom nisso tudo.
Observei-o com cautela, percebendo o tom enigmático de sua voz. Fiquei intrigada com aquela frase. Qual seria o lado bom de um péssimo fim de relacionamento?
- E qual seria o lado bom, Adam?
Ele hesitou antes de responder. Pude percebê-lo meio envergonhado, meio indeciso, e mais um misto de sentimentos que podiam estar atrasando a sua resposta. Por fim, disse:
- O lado bom... é que me aproximei mais de você.
Dayenne
Ambos ali tinham um tanto de consciência da atmosfera pesada, da nuvem de desconforto que pairava entre eles enquanto entravam no restaurante. Era um lugar lindo, elegante e com um grande ar aristocrático, embora não combinasse com o humor deles. Não estavam de braços dados, nem demonstrando qualquer tipo de afeto, o que é estranho ao meu ver, pois eles formavam um casal incrivelmente bonito. Vi-os entrar e sentarem em uma mesa perto da minha, no reservado do salão. Claro, o reservado não deixava a desejar em matéria de encantamento. O homem devia ter no máximo 28 anos, e a mulher também parecia beirar essa idade. Eles não só formavam um bonito casal, como também eram individualmente belos.
Um Certo Ombro Amigo - parte 2: Ralph
Impulso
O Beijo do Vampiro
Eu não aguentava mais aquela sala de aula. Não aguentava mais ficar sentado na cadeira.
Diga-me
Andrew e Erica
Desci as escadas de casa com pressa e com fome. Queria chegar na cozinha. Desci pulando de dois em dois degraus e quase caí. Ri comigo mesma por causa disso. Peguei o pão e o achocolatado no armário e o patê e o leite na geladeira. Enquanto eu preparava, refletia sobre nada. Terminei o lanche e fui para a janela da cozinha olhar o fim de tarde. As árvores e o gramado banhados de sol mergulhavam no escuro lentamente, o sol escondendo-se nas colinas. Eu amava esta vista, mas não conseguia escolher entre o pôr-do-sol e as estrelas, o luar que eu veria mais tarde.
Amor de primavera
- O que houve Lisa? Por que está me olhando assim?
Reviver
Lembra do nosso primeiro beijo?
Uma Carta - Rumo ao desencanto
Para Larry Keathewick, de sua querida amiga:
"E se de repente você descobre que a sua maior verdade foi uma mentira?
Eram oito da noite quando eu olhava a tela do computador embaçada por causa das lágrimas. Tentei encontrar as razões que me fizeram entrar no seu álbum de fotos e achar aquela que fez meu mundo terminar. Eu tentava entender agora o porquê, já que as nossas fotos ainda estavam ali. Eu tentava chorar em silêncio mas não conseguia, o pranto era alto e grande como a minha decepção.
Era mesmo difícil de entender. Tantas coisas evindenciaram o quão era tudo verdadeiro, e ao mesmo tempo o mundo mostrava que não era. No que eu podia acreditar? Se meu amor era forte demais e mantia meus olhos cegos... o que eu podia fazer? Mas estes mesmos olhos acabaram se abrindo depois disso. Eu sabia, eu havia sido avisada que seria assim. Mas eu não conseguia odiá-lo, não conseguia desprezá-lo por ter-me mentido tanto tempo. Não conseguia vê-lo como alguém infiel e traiçoeiro. O que eu mais sentia era raiva de mim mesma, e isto pode parecer estranho. Raiva de mim mesma, por não conseguir, por não ser capaz de monopolizar-lhe o amor. Como se a culpada por sua traição fosse ninguém menos do que eu.
Minha psicóloga, que era minha salvação, me dissera que eu tenho uma estranha mania de me auto-criticar. Talvez ela tenha razão. Não consigo acreditar que tudo não passou de ilusão. E se foi mesmo? O que vai acontecer com tudo de lindo e maravilhoso que eu já senti por ele? Está fora de cogitação esquecer. Seria esta mais uma maneira de auto-flagelo? Manter a dor constante para fazer-se lembrar da felicidade passada? E que sentido tinha viver disto? Podia sentir o antigo spleen renascendo. Viver do passado e fazer dele o seu presente.
Palavras giravam insistentemente na minha cabeça naquela noite, contra a minha vontade. fraca, incapaz, cega. eE também aquelas frases desconcertantes como "ele deixou você, ele trocou você." Mas nada disso faz muito sentido.
Não é justo.
Como vive um ser humano que, cada vez que se apaixona leva uma punhalada pelas costas?
Eu queria poder controlar esse meu coração... obrigá-lo a nunca mais se apaixonar, ou destruí-lo. Por que é tão difícil aceitar essa separação? Talvez porque só agora eu encarei deste jeito... agora que aquela esperança de "um dia" está fraca.
Este é o problema, está fraca.
Mas não está morta.
Obrigada querido amigo... por ler estas palavras, não consegui pensar em mais ninguém para confiar tal desabafo.
Mande notícias. Um beijo,
Erica Sander's."
Um certo ombro amigo
E se eu não voltar? - Dizia uma Gwen muito nervosa.
- Ah, faça o que você quiser Gwen! Só saia daqui e me deixe sozinho! - vociferei.
Ela saiu e bateu a porta com tanta força que o quadro na parede caiu no chão em dezenas de pedaços.
- Que MERDA! - foi bom ela ter saído, eu estava irado, colérico. Não que eu fosse agredi-la, mas eu precisava de um tempo para me acalmar ou para entender. E para tentar acreditar.
Andei da sala até o quarto e procurei dentro dos armários uma caixa de papelão que eu usava para guardar os nossos vídeos. Quando achei, abri ela sem me importar em rasgá-la, e peguei qualquer um deles para pôr no DVD. Nossos rostos apareceram então, num lindo piquenique de fim de tarde. Não era o rosto da Gwen. Eu deixava as lágrimas jorrarem enquanto na sala vazia eu revivia os momentos e as lembranças que eu tinha de Jane.
Eu soluçava agora e me perguntava o porquê. Perguntava-me também se conseguiria passar por aquilo sozinho. Gwen não seria de muita ajuda agora, uma vez que ela odiava o fato de que eu ainda amava a minha ex-mulher. Peguei o telefone na escrivaninha e disquei o número da pessoa que eu rezava para atender o telefone.
- Alô? - respondeu Ralph com aquela voz de canhão.
- Ralph! É o David! Ah, eu preciso tanto falar com você...
- David! Quanto tempo? Como você está? O que acontec... você está chorando?!
- Venha agora se puder... por favor. - E desliguei o telefone.
20 minutos depois a campainha tocava, com um Ralph preocupado na porta. Abri-a e ele entrou um pouco molhado da chuva. Depois de pendurar o casaco ele veio e deu-me um abraço apertado, onde eu chorei por un bons 5 minutos. Eu agradeço a Deus por ter ele como meu melhor amigo, ele é um homem de percepção, generosidade e me conhece como ninguém.
Depois de Fechada
Ele estava no meu apartamento, me olhando com a maior cara de bunda que ele conseguiu, esperando a minha reação.
Eu tinha vontade de matá-lo.
- Andye, me escute...
- CALE-SE! - Eu não queria ouvir mais a voz dele.
- Mas, deixe-me explicar...
- Eu já disse PRA SE CALAR!
- Por favor An... Eu amo você.
- CHEGA! Você diz isso pra todo o mundo seu IDIOTA!
Era incrível como ele tinha a cara de pau de continuar na minha frente, de ter ficado na minha casa, de ter feito tantas promessas, tantas coisas que agora eu via que não passavam de mentiras...
- Andye! Não foi nada disso, aquelas cartas eram só uma diversão, você sabe que você é a únic...
- CHEGA KEVIN! Pare de fingir! Não é a primeira vez que isso acontece. Você diz "eu te amo" pra qualquer um que passa na sua frente. Já cansei de fechar os olhos e acreditar nas suas mentiras, de acreditar em todas as histórias e desculpas IDIOTAS que você já me contou. Cansei de acreditar que você falava sério quando disse que eu era a única... Não confio mais em você. Essa foi a gota d'água. Sai daqui. - Eu pranteava tanto que tinha dificuldades em respirar.
- Por favor... acredite em mim. Não vivo sem você...
- Fora.
- Mas...
- AGORA KEVIN! Não quero mais te ver! Eu não mereço isso.
Ele fez menção de falar, mas desistiu depois de ver minha expressão.
Era tão óbvio... as noites em que ele voltava tarde, que ia direto para o quarto, a ansiedade que ficava quando recebia correspondências...
Eu acreditara tanto no meu amor por ele, e sempre acreditara que ele falava sério quando dizia que me queria pro resto da vida. Foi extremamente doloroso descobrir que eu não era a única a quem ele amava. E o mais difícil era que eu o amava completamente. Seria fácil perdoar, fechar os olhos novamente e fingir que nada aconteceu, continuar a nossa vida. Mas esta não seria eu, não mesmo.
Depois de alguns minutos ele saiu do quarto com algumas peças de roupa numa mochila.
- Quando você estiver mais calma eu volto pra nós conversarmos, ok?
- Pode ir Kevin.
Ele tentou dar-me um beijo no rosto mas eu desviei, e com um suspiro ele saiu pela porta.
Quando notei que agora eu estava sozinha, eu me sentei no sofá e com as mãos no rosto eu chorei. Eu chorei por ter sido tão idiota, chorei por ter acreditado tanto tempo numa mentira. Chorei por saber que eu não iria esquecê-lo tão rápido.
Por que o amor machuca tanto?
Sem pensar
Eu amo o som da tua voz, eu amo o teu olhar,
Eu gosto gosto do teu beijo apaixonado quando vem me beijar.
Eu sinto a tua presença comigo em qualquer lugar,
Eu amo ouvir o meu nome você sussurrar.
São coisas que o tempo e a distância não fazem esquecer.
São as pequenas coisas que eu sei, irão permanecer.
Pois do teu lado tudo é perfeito, é mais bonito,
O céu azul é bem maior e o mar mais infinito.
Com você nem sinto o tempo passar,
Parece que contigo tudo para num mesmo lugar.
E é nos teus braços que eu acho meu abrigo,
Vem me abraçar e me leva sempre contigo.
Eu sei que pode demorar pra gente se encontrar,
Mas o infinito é muito pouco pra quem ama sem pensar.
Quando a nossa história for como a gente sempre quis,
Que o mundo saiba que ter você é o que me faz feliz.
Vanessa C.P.
Prêmio Dardos
O Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.
O ganhador do "Prêmio Dardos" deve fazer:
1. Você deve exibir a imagem do selo em seu blog.
2.Você deve linkar o blog pelo qual recebeu a indicação.
3.Escolher outros quinze blogs a quem entregar o prêmio dardo.
4.Avisar os escolhidos.
Ganheii!
Muito obrigada ao Karlo Almeida que indicou meu blog! aqui está o link do seu blog: http://karloalmeida.blogspot.com/
A lista de blogs que eu indico é:
www.lightmyway-ultraviolet.blogspot.com/
www.assuntointimo.blogspot.com/
www.forbiddenmms.blogspot.com/?zx=8a266d8a98f7b610
Sem ninguém saber
Felizes aqueles que choram sem ninguém saber.
00:28, Adam está sentado na cadeira de frente para a sacada. As janelas que tomam o lugar das paredes estão abertas, e o vento faz as cortinas voarem. Seus cabelos voam então, enquanto ele desfaz o nó da gravata que sente incomodar. Sua xícara de café está vazia pela metade mais uma vez. Ele o bebe então, já quase frio.
É muito fácil olhar sua expressão e encontrar risadas, sorrisos de canto e serenidade, mas não nesse dia, onde inexplicavelmente, está coberto de uma melancolia que ninguém entenderia. O verdadeiro Adam por trás da máscara de ferro. Seu relógio de pulso apita mais meia hora que passara e ele não consegue sentir sono. É assim que passara todas as suas noites depois de Márcia ter partido. Só agora ele podia perceber o quanto da sua felicidade perdera. De que valem agora as notas de dinheiro abundantes no seu bolso se o seu coração está vazio como um tronco oco? Ele pensava.
Ele achava que nunca mais a veria, por tê-la magoado demais nas noites em que voltava bêbado e com dinheiro de trapaça. Sujo. Qual era o valor disso agora?
Sua sacada padecia aberta e arejada, como um convite á sua frente e que ele aceitou. Seus pés descalços tocaram o piso e ele sentiu alívio pela primeira vez desde muito tempo. Ainda tinha a xícara de café, agora vazia, nas mãos. Quando as lágrimas jorraram, o café voou e o vidro se espalhou pelo piso. Adam tinha agora os joelhos dobrados e o rosto nas mãos. Para um adulto que já passo dos 30 era difícil segurar a dor de estar sozinho. Ainda mais sentindo-se tão culpado.
Culpado.
O dia amanhecia aos poucos enquanto as horas se passavam esperando o pranto cessar.Ele já podia ver as pessoas se juntando lá em baixo do seu prédio, esperando e ansiando por saber o que se passava com ele, e quanto renderia uma matéria como "Adam Dinnan, Cadê o sorriso Brilhante?". Esse era o inconveniente de ser um dos favoritinhos da mídia. Isso o deixara irritado, a fama já lhe era uma companheira irritante. Sua alegria se esvaíra com a perda do seu grande amor. Ele fugiu para o interior da casa buscando refúgio enquanto ouvia todos os telefones e os seus palmtop's apitarem ao mesmo tempo, todos com pessoas querendo saber a mesma coisa.
Ele escondeu-se dentro do quarto e chorou mais uma vez. Por não ter dado valor ao que mais lhe era importante.
Felizes aqueles que choram sem ninguém saber.
Para Sempre
As árvores de folhas e flores de diversas cores deixavam a clareira com uma aparência mágica. As folhas que caíam delas enfeitavam o chão em que sentamos.
Porque com você tudo é assim
Com você...
Eu aprendi como é bom viver, como vale a pena sonhar e como não vale a pena pensar em te perder.
Porque se eu penso nisso eu choro sem consolo...
E já sinto que preciso do teu abraço o tempo todo.
Porque cada vez que nos tocamos eu tenho esse sentimento.
Aquele que teu beijo me faz voar.
Imaginar horizontes, campos abertos e flores. Mãos dadas, beijos suaves...
Porque com você tudo é mais bonito.
Mas... por que olhando as suas fotos antigas... eu choro?
Não de felicidade? Porque é difícil te ver em outros braços mesmo quando eles agora pertencem a mim somente?
Porque eu te amo.
Porque a tua falta é um buraco de ferida que arde dentro do meu peito.
O que me consola é saber que ainda existe uma chance pra nós dois... ou várias. E que este universo sem tamanho conspira para que esse amor seja vivido.
E que você me ama da mesma maneira.
Porque tudo que eu quero é estar em seus braços, o melhor lugar onde eu posso estar.
Onde eu sou inteiramente feliz...
E continuarei sendo.
Grito na madrugada.
Do you believe?
Can you understand if i say "you are my happy end?"
Can you believe it?
Well, it's true...
I can fell the static in my body when i with you.
I'll say "i love you" the rest of my life.
Now, the many thank's:
-> Thank you for all kisses, for to be in my pass, present and future;
-> Thank you for all the small things, the flowers and caresses.
-> And thank you so much for give me one life, because without you, i hadn't one.
I love you.