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Sem pensar



Eu amo o som da tua voz, eu amo o teu olhar,
Eu gosto gosto do teu beijo apaixonado quando vem me beijar.
Eu sinto a tua presença comigo em qualquer lugar,
Eu amo ouvir o meu nome você sussurrar.

São coisas que o tempo e a distância não fazem esquecer.
São as pequenas coisas que eu sei, irão permanecer.
Pois do teu lado tudo é perfeito, é mais bonito,
O céu azul é bem maior e o mar mais infinito.

Com você nem sinto o tempo passar,
Parece que contigo tudo para num mesmo lugar.
E é nos teus braços que eu acho meu abrigo,
Vem me abraçar e me leva sempre contigo.

Eu sei que pode demorar pra gente se encontrar,
Mas o infinito é muito pouco pra quem ama sem pensar.
Quando a nossa história for como a gente sempre quis,
Que o mundo saiba que ter você é o que me faz feliz.

Vanessa C.P.

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Prêmio Dardos


O Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web.

O ganhador do "Prêmio Dardos" deve fazer:
1. Você deve exibir a imagem do selo em seu blog.
2.Você deve linkar o blog pelo qual recebeu a indicação.
3.Escolher outros quinze blogs a quem entregar o prêmio dardo.
4.Avisar os escolhidos.

Ganheii!
Muito obrigada ao Karlo Almeida que indicou meu blog! aqui está o link do seu blog: http://karloalmeida.blogspot.com/

A lista de blogs que eu indico é:
www.lightmyway-ultraviolet.blogspot.com/

www.assuntointimo.blogspot.com/

www.forbiddenmms.blogspot.com/?zx=8a266d8a98f7b610

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Sem ninguém saber


Felizes aqueles que choram sem ninguém saber.
00:28, Adam está sentado na cadeira de frente para a sacada. As janelas que tomam o lugar das paredes estão abertas, e o vento faz as cortinas voarem. Seus cabelos voam então, enquanto ele desfaz o nó da gravata que sente incomodar. Sua xícara de café está vazia pela metade mais uma vez. Ele o bebe então, já quase frio.
É muito fácil olhar sua expressão e encontrar risadas, sorrisos de canto e serenidade, mas não nesse dia, onde inexplicavelmente, está coberto de uma melancolia que ninguém entenderia. O verdadeiro Adam por trás da máscara de ferro. Seu relógio de pulso apita mais meia hora que passara e ele não consegue sentir sono. É assim que passara todas as suas noites depois de Márcia ter partido. Só agora ele podia perceber o quanto da sua felicidade perdera. De que valem agora as notas de dinheiro abundantes no seu bolso se o seu coração está vazio como um tronco oco? Ele pensava.
Ele achava que nunca mais a veria, por tê-la magoado demais nas noites em que voltava bêbado e com dinheiro de trapaça. Sujo. Qual era o valor disso agora?
Sua sacada padecia aberta e arejada, como um convite á sua frente e que ele aceitou. Seus pés descalços tocaram o piso e ele sentiu alívio pela primeira vez desde muito tempo. Ainda tinha a xícara de café, agora vazia, nas mãos. Quando as lágrimas jorraram, o café voou e o vidro se espalhou pelo piso. Adam tinha agora os joelhos dobrados e o rosto nas mãos. Para um adulto que já passo dos 30 era difícil segurar a dor de estar sozinho. Ainda mais sentindo-se tão culpado.
Culpado.
O dia amanhecia aos poucos enquanto as horas se passavam esperando o pranto cessar.Ele já podia ver as pessoas se juntando lá em baixo do seu prédio, esperando e ansiando por saber o que se passava com ele, e quanto renderia uma matéria como "Adam Dinnan, Cadê o sorriso Brilhante?". Esse era o inconveniente de ser um dos favoritinhos da mídia. Isso o deixara irritado, a fama já lhe era uma companheira irritante. Sua alegria se esvaíra com a perda do seu grande amor. Ele fugiu para o interior da casa buscando refúgio enquanto ouvia todos os telefones e os seus palmtop's apitarem ao mesmo tempo, todos com pessoas querendo saber a mesma coisa.
Ele escondeu-se dentro do quarto e chorou mais uma vez. Por não ter dado valor ao que mais lhe era importante.
Felizes aqueles que choram sem ninguém saber.

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