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Grito na madrugada.

Já era noite.

No quarto a garota custava a dormir.
Alguma coisa estava tirando-lhe o sono, mas não sabia-se o quê. Ela pensara em algumas opções óbvias, o macarrão estava estragado? O café lhe deixara com energia de sobra? Não, ela achava que era algo diferente, mas desconhecia.
O quarto pequeno tinha a janela aberta, para que o vento noturno refrescasse o ambiente. As cortinas se agitavam incansavelmente, em um vento forte - forte demais para fevereiro - pensou.
3:45 am, ela levanta-se. Sua tentativa de dormir estava tão patética e sua boca tão seca que ela não pensa novamente em abrir a porta do quarto e ir pelo corredor para chegar á cozinha do andar de baixo.
Quando ela desce a escada, ela para e ajoelha-se para pegar o celular que caiu... caiu? O celular que ela procurava na escada estava perfeitamente imóvel em seu bolso. Mas então, que barulho ela escutara?
Enquanto ela refletia, uma onda gélida de vento parece apoderar-se de toda a casa, fazendo seu corpo enrigecer-se completamente enquanto ela observava uma atmosfera estranha. Não devia haver barulho, não no andar de baixo. Ela tinha certeza de que todas as janelas e portas estavam perfeitamente trancadas, e a casa completamente vazia... Mas o que fora aquilo então?

Se ela não estivesse com uma sensação tão ruim, uma angústia engasgada no peito, poderia pensar que um rato derrubara por acidente algum objeto. Mas não. Havia algo estranho, ela não apenas ouvia, mas sentia.

Qualquer um em seu lugar voltaria para a cama, fecharia as janelas e trancaria a porta do quarto, mas ela não conseguiu fazer isso. Ela queria saber que energia intrusa habitava o ar agora, e o quê estava tirando o seu sono.

O corredor, de paredes altas parecia tão agourento no silêncio, que ela sentiu-se estremecer. Ela não sabia se a pior parte era ouvir barulhos estranhos, ou ver-se em completo silêncio. Como se já tivessem se dado conta de sua persença curiosa. Chegou então ao fim do corredor, onde a última luz falhava constantemente. A porta entreaberta deixara escapar um estranho fedor, borolento, metalizado que ela não reconheceu e que a fez franzir o nariz de repulsa.

Os pêlos de seu braço eriçaram-se repentinamente, seu coração martelava forte com a adrenalina pura correndo em seu sangue. A boca seca, estava quase áspera com a desidratação. O medo era claro em seus olhos, mas a curiosidade superou-o.

A porta se abriu. Ela não podia acreditar no que via.

Não... impossível.

O silêncio foi quebrado pelo grito de horror que escapou-lhe da garganta. Em meio ao desespero, ela encontrou as pernas e correu, o mais rápido que conseguiu. Ela iria para longe, o mais que conseguisse. Longe o suficiente para que a cena que viu se apagasse... seu passado sombrio voltando sangrento para assombrar-lhe.

A casa continuou gélida, e o cadáver na sua cozinha jaziu sangrando e fedendo.

Seja lá de onde ele veio.

Só se sabe que ele não surgiu de cima.

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Do you believe?

Can you understand if i say "you are my happy end?"
Can you believe it?
Well, it's true...
I can fell the static in my body when i with you.
I'll say "i love you" the rest of my life.
Now, the many thank's:
-> Thank you for all kisses, for to be in my pass, present and future;
-> Thank you for all the small things, the flowers and caresses.
-> And thank you so much for give me one life, because without you, i hadn't one.

I love you.

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