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Nós Somos a Chave

Hoje em dia, sentar-se na frente da televisão com tamanho interesse em saber como está sendo dirigido o seu país, é raro entre os brasileiros. O brasileiro perdeu o costume de interessar-se pela sua pátria. Aqueles que sobraram e que ainda lutam não o fazem por amor, e sim por uma troca. "Dá-me os cobres e as pratas que te dou o teu sossego."

Essas constatações geram outras; aqueles apesares que me fazem absolver do meu orgulho de ser brasileira. A televisão pinta o Brasil como se fosse o país das maravilhas, para os de fora, mas assim como na história, ele está trancado atrás de uma porta. Nós somos a chave, mas ao invés de abri-la, forçamos erroneamente e não conseguimos entrar.
Esses argumentos me fazem questionar o conceito de nacionalidade. Olhando as notícias, que expõem as tamanhas manifestações de violência entre as comunidades, a depravação inconsequente da natureza, realizada abertamente, eu sinto falta de tempos mais obsoletos; onde o respeito era uma característca marcante. Onde leis eram assunto sério, e as manifestações mostravam a figura de um povo unido, e onde a única violência que existia era verbal e sonora.
O que é nacionalidade? É orgulho. É respeito. É luta e acima de tudo é amor. Amor pelo chão em que se pisa, amor pela província em que se vive. É respeito por ti, por todos, por nós, brasileiros.
E a minha última pergunta é: O que é Democracia? O que esses fantoches de atualmente, que chamamos de cidadãos, que baixam a cabeça á regras falhas e injustas de um governo corrupto, têm de diferença do antigo Feudalismo? A sociedade atual é o Feudalismo reescrito, onde somos todos servos de um Rei cruel chamado Burocracia, e onde somos todos capatazes impiedosos de nós mesmos.

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