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Jades falantes

Não sei por que ainda me pego no flagra lhe observando. Muito menos por que não se rompe esse elo invisível. Seria mais simples. Mas depusemos de seus postos as analogias... Tudo é puramente individual. Pessoal. Sei que, mesmo que cante liberdade, continua preso, continuo também.

Não sei. Talvez sejam os olhos. É, deve ser esse espelho que carrega na fronte que lhe entrega. Pois mesmo detida por sua muralha, enxergo-lhe a alma sempre que me olha com, não outro, aquele olhar.
São eles, sim, sua perdição. Pois mesmo quando cala, em um silêncio ensurdecedor, eles me gritam em agonia, descrentes e imprecisos do que seja o orgulho e a arrogância.
E por mais que não perceba, que não queira, o verde dessa jade que tem no lugar da íris diz o bastante. Embora, dizer não baste.
Pois se as cortinas se fecham e o brilho desses astros se perde...
De que adianta?

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3 comentários:

Guilly Alves disse...

curtiii seu blog linda '
ja seguindo tb, faz u mesmo?

http://coisasdeguilly.blogspot.com

http://meudeusnosalcancou.blogspot.com

Josimar Junior disse...

Cara muito bom mesmo

curti

parabéns!

Filipe Dias disse...

Vanessa, obrigado por seu ótimo comentário em meu blog

Esse seu texto me diz muito,


o triste é apenas observar sem poder interarjir mais...pelomenos para mim

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